Expert Groups

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A implementação de uma abordagem colaborativa entre os diversos países da União Europeia é fundamental para promover a segurança nas estradas, a redução do congestionamento e a mitigação do impacte ambiental – a mobilidade sustentável.

Neste âmbito decorrem, no seio da União Europeia, diversos programas com os seus respetivos grupos de trabalho, que estão na base dessa colaboração, com destaque do EasyWay, na área dos Sistemas de Transportes Inteligentes, onde o IMT representa o consórcio dos parceiros Portugueses.

Fazem parte da atividade do EasyWay um conjunto de grupos de trabalho, participando o InIR especificamente no European Study 5 – Datex II e European Study 4 – Marenostrum, abordados em detalhe nas secções seguintes.

Estes grupos de trabalho internacionais dedicam-se ao desenvolvimento de projetos piloto e à definição de orientações e melhores práticas, numa ótica de inovação, com vista a disponibilização otimizada de dados rigorosos e em tempo útil, para uma gestão mais eficiente da mobilidade.

Datex II

O IMT participa em representação de Portugal, no Grupo de Trabalho do EasyWay – European Study 5 – Datex II.

A promoção de uma mobilidade sustentável na Europa tem sido acompanhada da definição de um quadro político de transportes, promovido pela Comissão Europeia, consagrado no Plano de Ação ITS e, mais tarde, na publicação da Diretiva 2010/40/EU, relativa à implementação de Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS) na rede rodoviária transeuropeia.

Como forma de acelerar e consolidar esse processo, a Comissão Europeia tem vindo a apostar, ao longo dos últimos anos, na criação de programas e plataformas inovadores para troca e partilha de informação, como o EasyWay, principalmente entre os agentes ligados à gestão do tráfego rodoviário.

Neste quadro, têm sido desenvolvidos esforços de harmonização de processos e de linguagem que, no sector rodoviário, deram origem ao standard Datex – data exchange - para troca de dados entre o centros de controlo e gestão do tráfego, e entre os centros de informação de tráfego e os prestadores de serviços.

Nos últimos 10 anos, o Datex tem servido de referência ao desenvolvimento de inúmeras aplicações rodoviárias – de geo-localização de incidentes, implementação de planos de trafego de emergência, entre muitos outros - utilizadas ao nível europeu.

Mais recentemente, tendo em conta as dinâmicas de mercado e as expetativas de evolução do standard, surgiu a segunda geração Datex - especificação II, que permite alargar o campo de aplicações, envolvendo também os atores do setor de transporte e de informação que prestam diretamente serviços pan-europeus aos utentes.

O aproveitamento do potencial dos sistemas ITS exige esforços de coordenação e harmonização ao nível da gestão do tráfego e do desenvolvimento de serviços ao longo dos corredores transeuropeus, numa lógica de continuidade, com implicações ao nível dos Estados-Membros.

O Datex foi originalmente concebido e desenvolvido por um grupo de trabalho Europeu, para padronizar o interface entre os Centros de Controle de Tráfego e Centros de Informação, que deu origem a um protocolo para troca de dados de tráfego e viagens. Com a nova geração, o DATEX II tornou-se a referência para todas as aplicações que requeiram acesso a informações de tráfego e serviços de informações dinâmicos, nos corredores europeus.

Como contributo português, o IMT apoiou o desenvolvimento de extensões ao modelo, na componente descritiva e qualitativa da infraestrutura.

Essas extensões estão publicadas para consulta integral, no site oficial do Datex, e serviram de base à definição da arquitetura do OpenRoads.

Mais informações no site oficial do Datex em http://www.datex2.eu/.

Mare Nostrum

No âmbito do projeto EasyWay, o IMT participa ativamente nas atividades do European Study Group (ESG4) – Mare Nostrum, que integra vários países e tem como objetivo harmonizar o Sistema de Mensagens Variáveis (VMS) na rede de estradas transeuropeia.

O rápido crescimento da rede rodoviária e o desenvolvimento tecnológico conduziram à utilização generalizada de equipamentos de mensagens variáveis nas estradas de cada país.

Estes sistemas de mensagens já provaram a sua eficácia, especialmente em determinados pontos e situações críticas da rede de autoestradas, tendo constituído o primeiro passo rumo à informação, em tempo real e sem fronteiras, para o condutor.

No entanto, não foi possível obter, até agora, um padrão normalizado ao nível internacional. Como tal torna-se necessário evitar uma situação em que um condutor europeu não consiga compreender as informações relativas à sua segurança, mudança de itinerário ou potenciais melhorias na sua viagem, apenas por motivos linguísticos ou de desconhecimento das imagens exibidas nos painéis de mensagem variável num dado país.

Pretende-se assim harmonizar o sistema de mensagens variáveis para:

  • Melhorar a segurança e aumentar a eficiência rodoviária, em particular para os transportes de longa distância e,
  • Prever a identificação e desenvolvimento de determinados elementos informativos e estruturas de mensagens que são totalmente independentes das línguas nacionais.

ITS Portugal - Ecossistema dos Transportes

 

Tendo presente a importância da Inovação como valor estratégico para o sector da mobilidade e transportes, o IMT é parte ativa no desenvolvimento das atividades do ITS Portugal e em particular do Ecossistema dos Transportes.

O Ecossistema de Transportes insere-se na associação ITS-Portugal cuja missão visa a promoção e disseminação de sistemas de transporte inteligentes.

O Ecossistema tem funcionado como fórum de dinamização da capacidade de criação de valor em Portugal, num contributo para a sustentabilidade da economia portuguesa.

O Ecossistema de Transportes reúne atualmente um conjunto muito representativo com mais de 80 entidades, dos setores publico e privado, o que lhe confere uma massa crítica única.

Esta iniciativa aberta baseia-se num modelo de colaboração, que estimula a partilha do conhecimento e a potenciação de sinergias entre os diversos intervenientes dos tradicionais sectores da fileira dos Transportes - Aeroportuário, Marítimo e Portuário, Ferroviário e Rodoviário, cuja experiência e conhecimento possibilitam a identificação de novas abordagens à criação sustentável de valor.


 
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