O IMT, enquanto organismo sucessor de entidades extintas relacionadas com a atividade dos transportes e da mobilidade, detém um conjunto de fundos de arquivo relevantes para o estudo do caminho de ferro e do transporte rodoviário em veículos ligeiros e pesados, de passageiros e mercadorias.
O Arquivo Histórico do IMT tem por missão reunir, tratar e disponibilizar os fundos documentais arquivísticos à guarda e produzidos pelo Instituto e pelos organismos que lhe deram origem. Do seu acervo faz também parte material fotográfico, iconográfico e cartográfico, cronologicamente situado entre 1852 e finais dos anos 80.
Fundo Documental
Conserva sob a sua custódia 9 grupos principais de arquivo:
Face à necessidade de promover a construção e exploração do transporte ferroviário que abrangesse a totalidade do território de Portugal Continental, e perante o desinteresse do setor privado em assegurar esse projeto, o Estado assumiu a responsabilidade pela infraestrutura e pelo material circulante das regiões do Norte, Alentejo e Algarve.
Em 1899, as redes ferroviárias do Minho e Douro e do Sul e Sueste constituíram-se como Caminhos de Ferro do Estado, lado a lado com as outras companhias existentes, que construíram e exploravam as linhas da Região de Lisboa e Vale do Tejo e do Centro. Em 1927, os CFE acabariam por ser arrendados à CP.
O Arquivo Histórico do IMT detém a documentação relativa à atividade dos CFE, nomeadamente os processos de construção e conservação das vias férreas, estações, oficinas e demais infraestruturas de apoio, os registos contabilísticos e os processos biográficos dos seus trabalhadores.
Sucede ao Fundo Especial dos Caminhos de Ferro e ao Fundo Especial de Camionagem e constituiu o organismo responsável pela centralização e redistribuição dos recursos financeiros, provenientes das receitas consignadas e dos empréstimos bancários e obrigacionistas, destinados às empresas e entidades dos setores público e privado com atividade na área do transporte rodoviário e ferroviário. Abrangeu posteriormente outras áreas como a sinalização de estradas e a prevenção e segurança no trânsito.
Contendo documentação relativa à arrecadação de receita e à afetação de fundos pelos vários intervenientes, o arquivo do FETT assume-se como uma fonte incontornável para a compreensão das políticas de obras públicas e transportes terrestres da segunda metade do século XX.
Até à sua integração na DGTT, o GEPT esteve encarregue do estudo e conceção da rede de transportes terrestres e infraestruturas, em Portugal.
Produziu mais de 600 estudos e relatórios sobre regulamentação, segurança e mobilidade. No seu espólio encontram-se estudos de implantação de novas linhas ferroviárias e de estações centrais de camionagem, entre outros.
Serviços prestados
O Arquivo Histórico do IMT dispõe de um Regulamento, mediante o qual e em conformidade, oferece um conjunto de serviços.
Disponibiliza: